segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Videos Campanha MG- Contando Vários pontos de nossa Cidade


A BENEMÉRITA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA


A Santa Casa de Misericórdia teve suas providências iniciais para a construção em sessão ordinária da Câmara Municipal em 13 de janeiro de 1831, ofertada pelo estadista e senador do Império, José Bento Leite Ferreira de Mello, um dos mais ilustres filhos da Campanha.
Sua construção teve início em 31 de outubro de 1836, apesar das contribuições e dos donativos de várias naturezas, as obras da Santa Casa de Misericórdia só foram completamente edificadas em 1851.

Fontes: Notícias Históricas da Cidade da Campanha. Escrita por Antonio Casadei. Foto: Márcia Lemes.

Publicação: Taiana Costa

O PRIMEIRO CARNAVAL CAMPANHENSE EM 1860

O PRIMEIRO CARNAVAL CAMPANHENSE EM 1860

"O SUL DE MINAS", o terceiro jornal que se editou na Campanha no ano de 1859, estampa com destaque, em sua primeira edição, interessante notícia referente os festejos momescos na cidade, ressaltando os seguintes detalhes:

"Organizou-se nesta cidade uma Associação com o título de CARNAVALESCA, a fim de proporcionar aos habitantes da Campanha, nos dias de 19,20 e 21, divertimentos consetâneos com a pequenez dos nossos recursos.

Às tardes dos dias acima mencionados, a Sociedade sairá em préstitos, compostos de mascarados a pé e a cavalo. Às noites bailes e espetáculos segundo o programa já aceito.

Passados os festejos anunciados, "Foram bem festivos os dias de carnaval em nossa cidade; ninguém esperava corressem eles com tantos prazeres e tantas alegrias.

Fonte:Notícias Históricas da Cidade da Campanha, de Antonio Casadei.
Publicação: Taiana Costa

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O GRANDE E ANTIGO MERCADO MUNICIPAL


Em consequência da demolição, por se achar em ruína, da velha Igreja de São Francisco de Assis, da Arquiconfraria da Ordem Terceira dos Homens Pardos da Campanha, na segunda metade do século passado, e que se achava situada no vasto quarteirão compreendido entre as antigas ruas do Fogo, hoje Dr. Brandão, e a do Comércio, hoje Vital Brasil. Achou-se por bem  a Câmara Municipal da Campanha, por proposta do Agente Executivo,  a tomar as primeiras providências para a construção do Mercado Municipal no referido terreno.
As obras foram, de imediato, projetadas convenientemente e, em seguida, postas em execução, com solidez e arte, em todas as dimensões do aludido quarteirão, solidamente murado, com edificações laterais, com várias dependências com finalidades diversas, salas amplas e depósitos para mercadorias, com janelas envidraçadas para a rua e portas internas, de fino acabamento em madeira de lei, além de espaçoso alpendre circular bem calçado, com várias colunas e coberto de telhas para exposição das mercadorias.
No centro ficou uma grande praça para estacionamento de carros de boi e tropas de muares, sempre carregados de mercadorias diversas, vindas, principalmente,  dos distritos e zonas rurais, dispondo de dois largos portões, um de entrada pela rua do comércio e outro de saída pela rua fogo.

Fonte:Notícias Históricas da Cidade da Campanha por Antônio Casadei.
Foto: Márcia Lemes.  Postagem: Taiana Costa.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Igreja da Dores (conhecida como Igreja do Galo) - Localizada na Praça do Obelisco.

Encontra-se com facilidade na principal Avenida de acesso a cidade da Campanha- Minas Gerais.

O "DONO" DA IGREJA DAS DORES

A história desse simpático e acolhedor templo, o único estilo colonial barroco existente em nossa cidade, construído em 1799, segundo a data mandada gravar pelo homem que a construiu as suas expensas, o rico, piedoso, rústico, profundamente bom e caridoso José de Jesus Teixeira, é um dos capítulos mais expressivos do passado desta vetusta Campanha da Princesa. O "Almanaque Sul-Mineiro de 1874", do grande campanhense Bernardo Saturnino da Veiga, dá-nos, com a sua incontestável autoridade de historiador bem informado, a seguinte notícia, sobre a  sua pessoa e, principalmente, do seu espírito generoso, pleno de solidariedade humana e amor ao próximo: "José de Jesus Teixeira de quem hoje poucos conservam lembrança por pertencer a geração do passado, na profissão de mineiro, acumulou grande fortuna e sua opulência proporcionava-lhe o prazer de fazer o bem. Residindo em uma casa contígua a pequeno largo, resolveu edificar aí o templo, consagrado à Virgem, e aos operários dessa obra o rico mineiro pagava em ouro em pó, sem pesá-lo. Tão grande quantidade possuía desse precioso metal que, segundo os apontamentos que nos foram ministrados por pessoa respeitável que o conheceu e viveu na sua intimidade, chegou a encher de ouro alguns sacos de couro. No portão de sua casa colocou José de Jesus Teixeira, um sino que era tocado duas vezes por dia e, ao som dele, corria a pobreza e todos que sentiam fome, para receberem alimento ao corpo."

Fonte: Notícias Históricas da Cidade da Campanha, por Antonio Casadei.
Publicação: Taiana Costa